Brasil, Independência ou Morte? Brasileiros, Morte ou Vida?

Pr. Martim Alves da Silva

“Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Jesus Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado.” (I Pe 1.18,19).

A história nos relata que no dia 7 de setembro de 1822, na província de São Paulo, às margens do Riacho do Ipiranga, D. Pedro I, após receber correspondência da sua esposa, a Princesa Leopoldina, dando notícias das últimas decisões das Cortes Portuguesas removendo o restante de poder que ele ainda tinha como Príncipe Regente, voltou-se para os seus companheiros e falou: As cortes portuguesas querem escravizar-nos e perseguir-nos. A partir de hoje as nossas relações estão quebradas. Então, desembainhando a espada afirmou: “Pelo o meu sangue, minha honra, meu Deus, eu juro dar ao Brasil a liberdade” e gritou. “Independência ou Morte”.

Num dia em que o nosso calendário gregoriano não consegue precisar com exatidão por causa da oscilação na data da Páscoa (comemorada entre 22 de março e 25 de abril), o Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo subiu à Cruz do Calvário e deu o brado da vitória: “Está Consumado”.

Este brado nos concedeu não uma independência política do reino das trevas, mas proporcionou a todos os que viessem a crer nEle, a liberdade e a independência do poder do pecado.

Quando iniciou o seu ministério aqui na terra Jesus alertava a todos os homens que se arrependessem dos seus pecados e cressem nas boas novas do evangelho.

Quando conversou com Nicodemos, um príncipe dos judeus, fez a seguinte afirmação: “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Quando levaram à sua presença uma mulher apanhada em flagrante adultério, para que fosse apedrejada, conforme a lei de Moisés, Jesus expôs a hipocrisia dos escribas e fariseus e perdoou aquela com a seguinte advertência: “Vá e não peques mais”.

O grito de independência de D. Pedro I teve consequências políticas, econômicas e sociais com ganhos e perdas, tanto para os que o apoiavam quanto para os que lhe faziam oposição.

O brado de Jesus, na cruz do calvário, trouxe para todos os que creem a certeza da vida eterna. “Aquele que crê no Filho tem a vida eterna, mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece”.

Os homens que apoiaram o movimento da independência já morreram. Os que creem e os que vierem a crer em Jesus tem a possibilidade de não experimentarem a morte. Foi o que Ele disse a Marta, junto ao túmulo do seu irmão Lázaro. “E todo aquele que vive e crê em mim nunca morrerá”. “Crês tu isso”?

O Brasil é uma nação independente, livre e soberana, politicamente falando, mas os brasileiros precisam deixar a escravidão do pecado, se livrar das amarras religiosas, e da sujeição ao inimigo das nossas almas. “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor”. (Rm 6.23). “O ladrão não vem senão a roubar, a matar e a destruir; Jesus veio para que nós tenhamos vida e tenhamos vida em abundância”. (Jo 10.10).

Celebremos com alegria os 197 anos da Independência do Brasil.

Agradeçamos a Deus pelo seu infinito amor dando o seu único Filho para resgatar com o seu precioso sangue todos nós pecadores.

Ouçam, os brasileiros e as brasileiras, o brado daquele que venceu a morte: ESTÁ CONSUMADO!

Para que todos sejam um!